sábado, 19 de janeiro de 2013

Pois é...

As felicidades têm sido tão passageiras que não deu tempo de voltar no blog para escrever mais sobre o momento que eu vivia e que acreditava ser verdadeiro e duradouro. Era. Só pra mim. Enfim...

É difícil aceitar que as pessoas não conseguem ser honestas com vc no sentido mais simples que a palavra tem. Não falo relacionando com grandes mentiras e infidelidades, falo de coisas mais simples. Fingir felicidade pra acreditar que é feliz quando há outra pessoa envolvida é de uma desonestidade sem tamanho.

Mas não há o que prolongar aqui. Tudo que devia ser dito, foi. Tudo que devia ser pensado, foi. Tudo que devia ser esclarecido, também foi. Acho muito importante que as pessoas saibam preservar as outras. E isso vou querer fazer sempre, independente de reciprocidade. Só quero paz no coração.

Agora é a hora de buscar coisas que são só minhas, que não posso dividir ou depender de ninguém pra conquistar. E nunca tive tanta coragem pra encarar isso. Deve ser aquele tal de "Há males que vêm para o bem" acontecendo na minha vida.

Prefiro não colocar muitas expectativas aqui, porque todas as grandes expectativas que coloquei pro mundo nos últimos tempos acabaram se voltando contra mim e me fazendo parecer ridícula e incapaz.

Vamos à luta agora. Ser feliz, custe o que custar. É o objetivo mais simples e mais difícil que já coloquei pra um ano meu. Mas também é o que mais tive vontade de cumprir.

Torçam?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A minha sorte

Como bem falei no post anterior, a vida caminhava a passos lentos. Acredito que demorar um ano para um novo post só comprova que muito do que foi dito naquele dia ainda se faz presente hoje em minha vida. Mas de tudo o que foi dito, com certeza o que mais permanece aqui é a tal da sorte.

Sei lá, muita gente deve pensar "Garota maluca! Aconteceu um monte de desgraça na vida dela, ficou claramente perdida no mundo e tá aí dizendo que tem sorte?!". Mas é preciso muita sorte pra ter tantos motivos pra chorar e querer desistir de um  monte de coisa e ainda assim conseguir sorrir, seguir e ser feliz.

A minha sorte é claramente baseada nas pessoas que me rodeiam. Elas são a minha sorte! Poderia, inclusive, dividi-las em grupos:

Tenho muita sorte por ter a família que tenho! Muita sorte por todo o apoio que sempre me dão, por mais que me considerem uma pessoa fechada e muitas vezes não façam idéia do que eu pense ou sinta. Muita sorte até pelos possíveis enganos que possam cometer tentando me apoiar. Mas eles estão sempre lá, de alguma maneira, querendo dar qualquer ajuda que eu precise.

Tenho muita sorte com os amigos. Muita! Tenho críticas a fazer de todos - e quem não tem? - mas também posso dizer onde cada um consegue ser individualmente importante na minha vida. Não tenho nenhuma grande decepção pra contabilizar nesse "setor" - o que considero bem raro. E sempre que tive grandes problemas na vida, grandes amigos surgiram dos lugares de onde menos esperava para estender uma mão. Fora aquela meia dúzia que está sempre ali, sendo o alicerce dos piores dramas e das maiores baboseiras. Vocês, amigos, não são poucos. São muitos, bem mais do que mereço até, e são mantidos cada um com seu espacinho e sua importância.

E, finalmente, posso dizer que também veio a sorte no amor. No momento em que amar era o menor dos interesses, a sorte veio e encontrei alguém que era impossível de não amar. Alguém que tirou todos os traumas e inseguranças que eu pensei que viveria pra sempre em qualquer relacionamento que tivesse, me fazendo acreditar em coisas que eu não achava que acreditaria novamente. Alguém que, mesmo a 600km de distância, me dá paz e tranquilidade pra viver algo bom, que só me faz bem. Alguém que deixa claro que está comigo para fazer de mim a pessoa mais feliz do mundo (e a recíproca é verdadeira) e tem se saído extremamente bem na função.

Eu tenho muita sorte. Eu amo vocês!

sábado, 5 de novembro de 2011

Em 14 de março fiz um post-teste aqui, pensando em colocar o blog em atividade em pouco tempo. Como está bem óbvio, nada foi feito e o ano está quase no fim. E essa demora no blog reflete exatamente o que vem sendo o meu ano e a minha vida.
Não imaginava que aquela palavrinha - que passei a reparar com mais carinho no twitter - pudesse vir a ser tão parte de mim. Maldita procrastinação! Aliás, o pior dela é quando se transforma em verbo. Eu procrastino, e como procrastino. E só os grandes procrastinadores sabem o quanto é difícil fugir disso.
Algumas pessoas dizem que é falta de vergonha na cara, outras consideram que pode ser um problema grave, como depressão. O fato é que eu, particularmente, vivo um ano-zumbi. Vivo sem viver, vivo por viver. E, apesar disso, por uma questão de sorte ou talvez de merecimento, ainda ganho muitos presentes da vida.
A vida em modo automático tem sido boa e até leve em seu dia a dia. Momentos bons, amigos bons, pessoas boas surgindo e alguma tranquilidade. Parece bem fácil, mas infelizmente há vida além do modo automático, e é exatamente essa vida que vem sendo procrastinada com força.
Mas parece que agora, exatamente agora, as coisas começam a andar e sair um pouco do automático. Vejo uma luz que me anima a dar um passo aqui e outro ali. E cada passinho tem me levado longe. A proporção da distância dos passos aumenta junto com o tamanho dos problemas que a gente tem, eu acho.
Vamos ver pra onde isso vai me levar...