sábado, 5 de novembro de 2011

Em 14 de março fiz um post-teste aqui, pensando em colocar o blog em atividade em pouco tempo. Como está bem óbvio, nada foi feito e o ano está quase no fim. E essa demora no blog reflete exatamente o que vem sendo o meu ano e a minha vida.
Não imaginava que aquela palavrinha - que passei a reparar com mais carinho no twitter - pudesse vir a ser tão parte de mim. Maldita procrastinação! Aliás, o pior dela é quando se transforma em verbo. Eu procrastino, e como procrastino. E só os grandes procrastinadores sabem o quanto é difícil fugir disso.
Algumas pessoas dizem que é falta de vergonha na cara, outras consideram que pode ser um problema grave, como depressão. O fato é que eu, particularmente, vivo um ano-zumbi. Vivo sem viver, vivo por viver. E, apesar disso, por uma questão de sorte ou talvez de merecimento, ainda ganho muitos presentes da vida.
A vida em modo automático tem sido boa e até leve em seu dia a dia. Momentos bons, amigos bons, pessoas boas surgindo e alguma tranquilidade. Parece bem fácil, mas infelizmente há vida além do modo automático, e é exatamente essa vida que vem sendo procrastinada com força.
Mas parece que agora, exatamente agora, as coisas começam a andar e sair um pouco do automático. Vejo uma luz que me anima a dar um passo aqui e outro ali. E cada passinho tem me levado longe. A proporção da distância dos passos aumenta junto com o tamanho dos problemas que a gente tem, eu acho.
Vamos ver pra onde isso vai me levar...